We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

A Origem da Agonia

by Ode Insone

/
  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      $7 USD  or more

     

1.
Buscando por desejos, encontrei o desespero Um vazio que machuca Feridas translúcidas que me levam a loucura Com passos lentos induzidos a morte E pensamentos que corrompem a noite Dopado por químicas que me tornam insone Eu convivo com dores que calmamente me consomem Perdido em meu próprio universo Eu me torno um só corpo com o desespero Eu estava vestindo um corpo vazio, imóvel, pálido e frio Sem mais razões para a minha vida, enfim despertei A Origem da Agonia A dor ecoa em lágrimas intensas, e o sofrer da alma afogaram todas as minhas crenças Cada perda, cada sonho, súbitas revelações que destruíram o meu mundo Cada choro, cada vela, suplicando ao chão, por que nada mais me resta A flor da morte desabrochou, soluços e lágrimas de dor Pétalas auroras ao sol, partilham com o vento podridão Eu estava vestindo um corpo vazio, imóvel, pálido e frio Sem mais razões para a minha vida, enfim despertei A Origem da Agonia
2.
Seja bem vinda e não seja tímida Os prantos que trouxestes, eu quero que os sinta Segure firme a minha mão, e não penses em mais nada Se agarre a tua fúria e eu trarei a tua calma Dance comigo esta canção Em meio as cicatrizes Dou-lhe meu sangue em tuas mãos Na valsa dos infelizes Dance comigo esta canção Em meio as cicatrizes A morte baila no salão Na valsa dos infelizes Eu me sinto segura em tuas mãos E nesta noite eu entendo O medo não me deve razão Balanço calmamente, seguindo o teu movimento Passos lentos, olho no olho Aprecio a cada momento Danço contigo esta canção Em meio as cicatrizes Dou-lhe meu sangue em tuas mãos Na valsa dos infelizes Danço contigo esta canção Em meio as cicatrizes A morte baila no salão Na valsa dos infelizes
3.
Autoquíria 05:44
As corujas levantam voo O céu exala enxofre O germe aflora no interior Tornando a carcaça podre Ao soar de chirrios no córtex A flor crescida busca a morte Nutrida por fluviais tristezas Seus ramos turvos pintarão a noite O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão O sangue escorre por suas mãos Autoquíria Um libertar que acarreta em mortes Vazios se alastrarão por sua culpa Com o emocional pesado e inconstante A cada segundo o seu corpo afunda Os vidros foram todos quebrados Já não existe nenhuma salvação A sociedade extermina de novo Fodendo mentes com tanta pressão O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão O sangue escorre por suas mãos Autoquíria Os vidros serão trocados Aquele salto será esquecido A vida tem um valor penoso Todos nós seremos substituídos O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão Autoquíria, ou libertação? Desespero, ou condenação?
4.
A grama verde está fria, e só o som das aves ecoam Ao anuviar o dia, o céu geme em garoa Todos vestem chuva, deplorando pelo silêncio Desconhecidos pela vida, unidos pelo sofrimento Pernas caminham tristes em passos rápidos ao centro Arborizadas histórias em curvas de festas e lamentos Cada mente busca conforto em delírios de verdade Com lentes de vidro fosco, enxergamos a cidade Com suas lágrimas, ela os intimou Todos abriram os olhos, e só pra ela (um olho sangrou) Com suas súplicas, ela os intimou Estavam quase lúcidos quando o outro (o outro olho fechou) Toda manhã vemos o principio E o seu germe misterioso Enfrentamos primeiro a luz Como estilhaços de fogo...
5.
Pássaros 05:19
Deitado em sete luas de lírios brancos espinhos em ventanias mascaras aos prantos pálidos casulos que queimam o olhar tuas feições inconformadas lágrimas... E o tempo não esquece a dor que nos causou quando as lágrimas entorpecem pulsos choram por amor das lágrimas que choro brotam memórias afogo-me no posso das nossas próprias historias com meu triste sorrir adorno o vácuo ressoando no meu peito um alaúde de pássaros E o tempo não esquece a dor que nos causou quando as lágrimas entorpecem pulsos choram por amor pulsos choram por amor pulsos choram por amor
6.
Alvorecer 06:25
Vagando pelos campos de flores pálidas Entre almas feridas de amores destroçados Do precipício olhei aos céus Tua luz fúlgida me arrebata Afagado pelo escuro, bradei teu nome errante Ouvindo o sopro do desespero Na foz infértil das súplicas Ajoelhado em meu desterro Teu ar silente ecoa em minha fronte Sedenta ao brilho de um novo alvorecer Dissimula a tua face Entre a sombra e a luz Entrego meu corpo as chamas da salvação Almejando teus lábios tocar Que meus sentimentos sejam depositados nesta terra infértil E suma as cinzas Dissimula a tua face Entre a sombra e a luz
7.
Desespero 03:44
Há fome nas vielas Alimentando as feridas Há facas nas costelas Sangrando cada vida Nas entranhas da morte Vários se perderam Presos ao frio mármore Unidos pelo desespero Presos ao celeiro Banhados pelo desespero Todos vestem cinza Enfileirados pela ilusão Cegos para a guilhotina Cada existência é em vão Acorrentados pelo conforto Invisual para a realidade A vida não é um presente É um abismo de calamidade Presos ao celeiro Banhados pelo desespero
8.
Víboras e larvas Rastejam no templo das covas rasas Profundas palavras Evocam a entidade descarnada Eis me aqui Filho da tormenta Com a carne exposta E as juntas trêmulas Fixo o olhar ao horizonte E vejo um lastro de pele agonizante Podridão, faça de asilo o meu caixão E os meus ossos, ao pó retornarão Entre vermes eu respiro
9.
As corujas levantam voo O céu exala enxofre O germe aflora no interior Tornando a carcaça podre Ao soar de chirrios no córtex A flor crescida busca a morte Nutrida por fluviais tristezas Seus ramos turvos pintarão a noite O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão O sangue escorre por suas mãos Autoquíria Um libertar que acarreta em mortes Vazios se alastrarão por sua culpa Com o emocional pesado e inconstante A cada segundo o seu corpo afunda Os vidros foram todos quebrados Já não existe nenhuma salvação A sociedade extermina de novo Fodendo mentes com tanta pressão O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão O sangue escorre por suas mãos Autoquíria Os vidros serão trocados Aquele salto será esquecido A vida tem um valor penoso Todos nós seremos substituídos O sangue escorre por suas mãos Suas pernas estão presas ao frio chão Autoquíria, ou libertação? Desespero, ou condenação?

credits

released December 15, 2019

license

all rights reserved

tags

about

Ode Insone João Pessoa, Brazil

Ode Insone is a Gothic Doom Metal band formed in 2018 in the city of João Pessoa / Brazil. The band already has three albums,Relógio (2018), A origem da agonia (2019) e Isolamento: Do silêncio à poesia (2020).

contact / help

Contact Ode Insone

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like Ode Insone, you may also like: